Sebrae defende ampliação do mercado de carne de coelho no Brasil

Pouco praticada no Brasil, a cunicultura é apontada pelo Sebrae como alternativa rentável de geração de renda. A entidade pretende lançar campanhas para estimular a produção e compra da carne de coelho, cujo consumo per capita não ultrapassa cem gramas ao ano no país. No Distrito Federal, por exemplo, o número de pecuaristas que apostam na atividade é de 15. Conforme o gestor de Projetos de Agronegócios do Sebrae, Carlos Cardoso de Souza, o animal, além de se reproduzir rapidamente e gerar cerca de 40% de lucro, tem carne é saborosa e saudável.

– Trabalhando o consumidor, a gente espera conseguir aumentar a demanda de carne e trabalhar em paralelo com os produtores. Vamos organizar essa cadeia produtiva, para que eles consigam atender essa demanda que vai surgir – aponta.

O primeiro passo, segundo Souza, é acabar com a ideia de que coelho é apenas animal de estimação. Depois, mostrar que o preço da carne é satisfatório, de, em média, R$ 25,00 o quilo. Conforme o chef de cozinha Ronny Peterson, um quarto de coelho pode alimentar até quatro pessoas.

– Rende. Principalmente a parte da coxa, que tem bastante carne. Então, um coelho inteiro, que pesa, em média, dois quilos, dois quilos e meio, tem duas partes bem grandes. Aí vem o lombo, a paleta. Tem um bom aproveitamento – diz.

De acordo com a nutricionista Iara de Campos, o produto também pode ajudar a evitar doenças cardiovasculares.

– É uma carne magra, com menor teor de colesterol e menor quantidade também de gordura saturada. Ela tem o teor baixo de sódio, que é o material associado à hipertensão arterial. Então, a gente pode dizer que é uma carne boa para o coração .

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